O maior problema do homem é ele mesmo, e de vez em quando essa situação se inverte...

Dê o play e voe comigo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

É FOGO, VIU??

O Primeira da Série:
ANJO SEM NOÇÃO!



Mãe entrega filha que atropelou e matou motociclista na Argentina


Uma mãe argentina entregou a filha à polícia ao saber que ela era acusada de atropelar e matar uma motociclista no bairro de San Benito, na cidade de Salta, norte da Argentina, de acordo com assessores do Tribunal de Justiça de Salta ouvidos pela BBC Brasil.

A jovem Yamila Veja, de 20 anos, foi presa e acusada de homicídio culposo – sem intenção de matar - depois que sua mãe, Marcela Reales, procurou a polícia, juntamente com a filha, para denunciar o incidente.

A mulher contou aos policiais que estava dormindo quando Yamila pegou seu carro para passear pela cidade, na noite de domingo. Na volta, a mãe constatou que a lataria do carro estava amassada, mas Yamila se justificou afirmando que alguém teria batido no veículo.

No dia seguinte, ao descobrir que a filha era procurada pela polícia, a mãe decidiu entregá-la.

Testemunhas do acidente haviam descrito o carro envolvido à polícia e afirmado que a motorista estaria "sonolenta".

De acordo com a justiça de Salta, Reales teria afirmado que a filha seria dependente de crack e que teria saído para comprar a droga.

Desculpas

A vítima, Isabel Cruz, de 48 anos, que viajava na garupa da motocicleta dirigida por seu marido, morreu na segunda-feira.

Familiares afirmaram à imprensa local que seus órgãos serão doados e que o marido passa bem.

A mãe de Yamila pediu desculpas à família da vítima. “Minha filha disse que bateram na traseira do carro e que escapou por medo. Vim saber o que aconteceu. E agora peço desculpas à família”.

Yamila, segundo a polícia, deverá ser liberada nas próximas horas para responder ao processo em liberdade.

"Por ser homicídio culposo, ela deverá ser liberada e responder ao processo em dois meses", afirmaram os assessores do Tribunal de Salta.

Fonte: BBC Brasil


Não é coisa de se estranhar. Seria nada de mais, é apenas o certo a fazer.

Mas é coisa de argentino, que segundo a mídia brasileira, não passa de um monte de baderneiros e jogadores de futebol desleais ou inferiores a Pelé.

Aqui? bem, poderia também ser diferente, mas impossível não ligar isso a Roberto Bussamra, pai do atropelador do Filho de Cissa Guimarães que não agiu da mesma forma que essa mãe argentina... Mas, corrupção meu caro, não é coisa só de Brasilia não.

E a coisa só não se concretizou porque era filho de uma pessoa famosa, uma global, porque se fosse o meu ou o seu, tinha ficado nos "dezmilzinho" e pronto...

Veja aqui esse texto de Delis Ortis e vamos refletir um pouco, é a fila do pão, do banco, o lugar reservado para idosos, a vaga para deficiente, a faixa de pedestre que se você respeita essas coisas é taxado de otário...

Durma-se com uma zoada dessas...


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bebê morre após ser submerso três vezes durante batismo


Vídeo amador mostra o momento em que o padre mergulha a criança (Cortesia Publika TV)

Vídeo amador do batismo circulou na mídia moldávia (cortesia Publika TV)

Um padre da Moldávia está sendo investigado pela morte de um bebê que se afogou após ter sido submergido três vezes durante a cerimônia de batismo.

Familiares acusam o padre, Valentin Taralunga, da Igreja Católica Orotodoxa, de negligência ao prosseguir com a cerimônia apesar dos sinais de que a criança, de um ano e meio, estava se afogando na pia batismal.

Médicos da capital moldávia, Chisinau, diagnosticaram que o bebê morreu por afogamento. O padre está sendo investigado por homicídio culposo, punível com até três anos de prisão.

Ao prestar depoimento, o padre Taralunga negou as acusações e disse que obedeceu aos cânones religiosos que ensinam sobre a cerimônia de batismo.

A família repassou à polícia um vídeo amador do momento em que o religioso submerge a criança na água. O conteúdo do vídeo foi divulgado pelas TVs locais.

Entretanto, os investigadores que trabalham no caso disseram a uma delas, a Publika TV, que ainda é cedo para chegar a uma conclusão.

Na cerimônia católica ortodoxa, os padres tampam o nariz e a boca das crianças durante os curtos instantes em que elas são submergidas na água benta.

Um porta-voz da Igreja moldávia disse não recordar de semelhante episódio na história religiosa do país.

Logo após a imersão na água, o bebê é visto com dificuldades de respirar. Segundo testemunhas, minutos depois a criança começou a espumar pela boca e sangrar pelo nariz.

Levado para ser socorrido, o bebê morreu a caminho do hospital. O diagnóstico da morte foi ocorrência de água nos pulmões.

Veja o Vídeo:

Fonte: BBC Brasil

Não curto igrejas com seus igrejólatras.




Não dá mais, cansei! Não curto mais igrejas!
Falo da Instituição, que não sei onde, dizem que é uma instituição criada por Deus!
Mas vamos, eu não curto mais isso! Decepção? sim claro, e por que não? tenho o direito de me decepcionar com muitas coisas, inclusive com a igreja. Não a de Cristo, que essa eu não conheço, conheço a do Pastor fulano ou do Padre Beltrano, mas a de Cristo ainda não.
Conheço uma que se vangloria de sua história;
Outra de seu tempo;
do templo;
do pastor;
das regras rígidas;
da falta de regras;
dos membros famosos;
dos programas de TV;
do time de futsal;
do grupo de louvor;
Mas a de Cristo? ah... essa eu não conheço, ainda.
Conheço a que tem uma liderança;
uma que não tem liderança nenhuma;
uma que toca shofar e outra que nem bateria entra...
uma que tem grandes portas e outras que ainda não as tem, mas com fé em Deus terá...
Mas a de Cristo? essa não, essa eu ainda não conheço...
Como seria essa igreja? A de Cristo?
Nem sei, hoje sem a influencia de Anselmo, Friedrich Schleiermacher, Paul Tillich, Martinho Lutero, João Calvino, Santo Agostinho... e tantos outros (que de tão distantes nem sabemos se realmente disserem o que dizem que disseram), já não sabemos em que realmente se baseia nossa fé...
Parei de pensar muito nisso, converso com o Pastor-meu-pai, com o irmão semi-analfabeto do interior da Bahia, e vejo a fé em todos eles, uma fé de pré-igreja, e me sinto bem...
Mas toda a gentalha igrejólatra que sobre seus altares de prepotência e conhecedores do bem e do mau, nos tentam com seus belíssimos frutos...
Vou sim, a algumas igrejas, gosto de teológos, gosto de pensar junto com alguns, mas quando a minha igreja é melhor que a sua porque não faz o que a sua fazia, é no mínimo estranho.
Lembro-me de quando fazia uma assessoria para a prefeitura de Petrolina - PE, e fomos a uma aula especial de formação de Alunos de Educação de Jovens e Adultos na delegacia local. Após o evento, regado a bolo com refrigerante, o representante (parecia o carcereiro, não sei), começou a convocar para de volta da cela os presos que estavam no pátio juntamente com a equipe. Dizia os nomes do presos e a cela para qual deveriam de dirigir, um certo momento confundiu o nome de um deles e disse o número da cela errada:
"Eu? na cela 12? Deus me livre..." Isso em tom de chacota "eu sou da 10 e com muito orgulho..." todos riram do jeito debochado do então alfabetizado cidadão...
Ora, o corporativismo chega a esse tipo de extremo, e nas igrejas não tem sido diferente, quantas vezes meu grupo tem que se sentar junto para quando o líder do Congresso disser: "Igreja de num sei aonde", todos devem se levantar para mostrar que nossa caravana é a maior...
Sabe... cansei de igrejas assim...
Quando virem a do Verdadeiro Cristo por aí, me chamem, que estarei ali no meu quarto lendo a bíblia e orando por voces...


terça-feira, 27 de julho de 2010

Espanhol que recebeu 1º transplante total de rosto mostra nova face




O espanhol submetido em março ao primeiro transplante total de face mostrou nesta segunda-feira pela primeira vez às câmeras seu novo rosto.

O homem de 31 anos, identificado apenas como Oscar, tinha tido a face desfigurada após um acidente há cinco anos e ficou com dificuldades para respirar, engolir e falar.

Com o transplante, ele recebeu um novo rosto completo, com músculos, nariz, lábios, maxilar, céu da boca, todos os dentes, maçãs do rosto e mandíbula.

Os médicos responsáveis pelo transplante disseram esperar que Oscar consiga recuperar até 90% das funções de sua face.

Ele já é capaz de beber líquidos e comer alimentos pastosos e recuperou o tato na maior parte do rosto.

Por enquanto, ele ainda tem dificuldades para falar com clareza e precisará passar por tratamento e fisioterapia durante um período entre um ano e 18 meses.

Agradecimento

“Amigos, eu gostaria de agradecer aos coordenadores do hospital, a toda a equipe médica, à família do doador e acima de tudo à minha família, que está me apoiando nestes dias”, disse Oscar durante uma entrevista coletiva ao lado dos médicos.

A operação no dia 20 de março, que usou técnicas de cirurgia plástica e de reconstrução microneurovascular, envolveu 30 especialistas e levou quase 24 horas.

Segundo os médicos, eles procuraram reconstruir a face de modo a que ela lembre mais as feições que Oscar tinha antes do acidente do que as do doador.

Este foi o primeiro transplante completo de rosto realizado no mundo, já que outros dez transplantes de rosto realizados anteriormente haviam sido apenas parciais.

O primeiro transplante parcial de rosto com sucesso foi realizado em 2005 na França em Isabelle Dinoire, de 38 anos, cuja face havia sido desfigurada por um cachorro.

Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma vez mercenário, sempre mercenário!



De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, A Nu Image / Millenium Films, produtora americana responsável pelo filme Os Mercenários, de Sylvester Stallone, deixou uma dívida de R$ 3 milhões com a empresa brasileira O2 Filmes, de Fernando Meirelles.

O longa, rodado no Brasil em março de 2009, contratou a empresa como prestadora de serviços durante a filmagem. Vale lembrar que o ator fez piadas (veja aqui) de mau gosto com os brasileiros durante a Comic-Con, en San Diego, onde disse "pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) dizem obrigado e leve um macaco para casa".


Fonte: Terra

domingo, 25 de julho de 2010

Ratinho e o Capeta!

Sorria





Por Charles Chaplin
Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu,
Você conseguirá...

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas...

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá que a vida continua
Se você apenas sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas sorrir

">

Quero voltar a Cantar...

O tempo vai passando e chega uma hora em que queremos saber de tudo, de tudo mesmo, desde a real ligação da teologia do apóstolo Paulo com a Boa Nova do Cristo, as diversas formas de pensamentos filosóficos que fundamentaram nossa fé atual, as grandes discursões teológica acerca da pessoa do Cristo, de sua vinda primeira, segunda, terceira, quarta. Se está no local Santo ou no Santíssimo...
E a gente vai se perdendo, curioso por saber se esse Cristo iria ao motel ou tomaria a coca-cola dos mórmons...
Vai se perdendo querendo dizer quem é seita, que não aceita...
Há discussões até que o Cristo era tuberculoso, gay, ativista político, polígamo, comunista, subersivo, conivente com os poderes locais...
Muita gente morrendo em nome disso tudo, mulçulmanos, crianças, judeus, e outros tantos por aí...
E cantamos, e rezamos (não gosto dessa palavra), oramos, erguemos as mãos, os padres cantores cantam nossas canções e ficamos enciumados, o cara da banda de axé pede "...um milagre em mim..." por mais tôsco que isso possa parecer...
E esse tempo nos faz ficar velhos demais, e o amor envelhece, o carinho some, a fé desemboca na decepção, e nos cansamos...
Eu mesmo cansei, juro, não queria me cansar, queria dizer que agora me sinto como águia, com as forças renovadas, pronto para ir cada vez mais alto, mas cansei.
Cansei porque os outros não se cansam, não se cansam de fazer o Espírito Santo de bobo, de jogar nossa história na fossa em nome de uns trocados...
Perceberam? Quase nunca realmente é pelas grandes discursões teológicas, filosóficas... é quase sempre por baboseira:
"Esse aqui é herege"
"Aquilo é uma seita"
"Não é isso que a bíblia disse..."
"Aqui é muito barulhento..."
"Alí é muito silencioso..."
"A irmã pode botar a boca no *-* do marido???"
"Crente vai motel? vê filme pornô??"
"... e aí, crente pode ir no sambodrómo, carnaval de Salvador???"
Aff, se for continuar não vamos parar nunca...
Saudades! Muitas saudades, de quando entrava na Rural do Moreirinha em Monte Santo e íamos ao Sitio Silgueira, cantar, ler a biblia à luz de um candeeiro, enquanto tomávamos café com leite na casa do irmão Júlio, um auto-didata da palavra, dono de uma sabedoria invejável...
Saudades de corinhos, que eu não queria saber se era "...teológicamente" correto, cantava:
"Deus tem um Plano para cada criatura..." queria lá saber a diferença em "para cada criatura" ou "em cada criatura...". E "O Rei está voltando..." na belissima voz do Luiz de Carvalho rodando na vitrola na casa da fazenda...
Sei que pode parecer infantil e ao mesmo tempo um saudosismo desencessário, mas é o que eu sinto no momento, quero volta a ler a biblia sem a interferência da maldita parabólica, sem fazer isso apenas para procurar a diferença ente minha fé e a sua...

"Quero cantar, enquanto folego houver, quero mostrar que a razão está na fé... e os que que puderem ver sei que verão... e os que puderem crer, sei que crerão..."

É pedir demais???


A cara do Brasil



Por: Delis Ortiz – Revista Ultimato e
enviado por meu padrinho João Helder.

Outro dia, ao chegar ao Rio de Janeiro, tomei um táxi. O motorista, jeito carioca, extrovertido, foi logo puxando papo, de olho no retrovisor.
-- A senhora é de Brasília, não é?
-- Sim -- respondi.
-- É, eu a reconheci. E como é que a senhora aguenta conviver com aqueles ladrões lá do Planalto Central? Não deve ser moleza.
O sujeito disparou a falar de políticos, do tanto que eles são asquerosos, corruptos... Desfiou um rosário de adjetivos comuns à politicagem nacional.
Brasília é o palco mais visível dessas mazelas e nem poderia deixar de ser. Afinal, o país inteiro olha para lá. O taxista era só mais um crítico, aparentemente atento. E ele sabia dar nomes aos bois que pastavam tranquilamente no orçamento da união, que se espreguiçavam impunemente sob a sombra da imunidade parlamentar ou de leis feitas em benefício próprio. E que, de tempos em tempos, se refrescavam nas águas eleitoreiras.
O carro seguia em alta velocidade; a distância parecia esticada. Vi uma bandeira três em disparada.
Lá pelas tantas, quando já estávamos dentro de um segundo túnel escuro, o condutor falante sugeriu um “dia sem corrupção”.
-- Já pensou -- disse ele -- se uma vez por ano esses homens não roubassem?
-- Interessante -- a exclamação me escapou aos lábios.
-- Sim -- continuou entusiasmado --, seria uma economia e tanto.
Nessa hora, me dei conta de que estávamos percorrendo o caminho mais longo para o meu destino. Chegava a ser irracional a quantia de voltas para acertar o rumo. Deixei.
-- Os economistas comentam -- tagarelava ele -- que somos um país rico. Não deveria existir déficit da previdência, os impostos nem precisariam ser tão altos, o serviço público poderia ser de primeira. O problema é que quanto mais se arrecada, mais escorre pelo ralo, tamanha a roubalheira.
Tão observador, será que ainda se lembrava em quem tinha votado para deputado ou senador na última eleição? Fiz a pergunta e, depois de algum silêncio, a resposta foi não. Pena.
Caímos num engarrafamento, cenário perfeito para aquele juiz de plantão tecer mais comentários sobre o malfeito.
-- Veja como são as coisas, os riquinhos ociosos da Zona Sul, que deveriam pensar em quem tem pressa, acham que são os donos do pedaço e vão embicando seus carros, furando fila, costurando de uma faixa a outra, querendo levar vantagem. A gente, que é motorista de táxi, tem que ficar atento, porque os guardas estão de olho, qualquer coisinha eles multam. Mas eles fazem vista grossa para as vans que transportam pessoas ilegalmente. Elas param onde querem, estão tomando os nossos passageiros. Como não tem ônibus para todo mundo e táxi fica caro, muita gente prefere ir de van.
Por falar em “caro”, a interminável corrida já estava me saindo um absurdo... Resolvi pontuar algumas coisas.
-- Por que o senhor escolheu o caminho mais longo?
Ele tentou se justificar:
-- É que eu estava fugindo do congestionamento.
-- Mas acabamos caindo no pior deles -- retruquei. E por que o senhor está usando bandeira três se não tenho bagagem no porta-malas nem é feriado hoje? -- continuei questionando.
Ele disse que estava na três para compensar a provável falta de passageiro na volta. Claro que não, eu sabia.
Finalmente, consegui chegar ao endereço pretendido. Fiz mais um teste com o “probo” cidadão: paguei com uma nota mais alta e pedi nota fiscal. Ele me devolveu o troco a menos e disse que o seu talão de notas havia acabado.
-- Veja como são as coisas, seu moço -- emendei. O senhor veio de lá aqui destilando a ira de um trabalhador honesto. No entanto, se aproveitou do fato de eu não saber andar na cidade, empurrou uma bandeirada, andou acima da velocidade permitida, furou sinal, deu voltas, fingiu que me deu o troco certo e diz que não tem nota fiscal!
O brasileiro esperto quis interromper, mas era minha vez de falar.
-- O senhor acha mesmo que ladrões são aqueles que estão em Brasília? Que diferença há entre o senhor e eles?
Eu sabia que estava correndo risco de uma reação violenta, mas não me contive. Os “homens” do Planalto Central são o extrato fiel da nossa sociedade. Quantos taxistas desse porte vemos dirigindo instituições? Bons de discursos... Na prática...
Desembarquei com a lição latejando em mim. Quantas vezes, como fez esse taxista, usamos espelho apenas como retrovisor para reter histórias alheias? Nossas caras, tão deformadas, tão retocadas, tão disfarçadas, onde estão? Onde as escondemos que não aparecem no espelho?
Sem a verdade que liberta, jamais estaremos livres de nós mesmos. Ainda sonho com um Brasil de cara nova... A começar por minha própria cara.
Delis Ortiz é jornalista, repórter especial da TV Globo, em Brasília. É mãe de Brenda e Bianca, e avó de Gabriel e Stella. É membro da Igreja Presbiteriana do Planalto.

O Batizado


Mais um texto do Rubem Alves, que nunca me cansa.

"Sérgio, meu filho, me fez um pedido estranho. Pediu-me que preparasse um ritual para o batismo da Mariana, minha neta. Eu lhe disse que, para se fazer tal ritual, é preciso acreditar. Eu não acredito. Já faz muitos anos que as palavras dos sacerdotes e pastores se esvaziaram para mim, muito embora eu continue fascinado pela beleza dos símbolos cristãos, desde que sejam contemplados em silêncio.

Ele não desistiu e argumentou: “Mas você fez o meu casamento.“ De fato. Lembro-me de como ele encomendou o ritual: “Pai, não fale as palavras da religião! Fale só as palavras da poesia!“ E assim foi. Foram textos do Cântico dos Cânticos, poema erótico da Bíblia, que deixa ruborizadas as faces dos beatos e beatas: “Teus dois seios são como dois filhos gêmeos de gazela! Teus lábios gotejam doçura, como um favo de mel, e debaixo da tua língua se encontram néctar e leite...“ Divirto-me pensando na cara que fariam Papa e bispos se lessem esses textos... Seguiram-se textos do Drummond, do Vinícius, da Adélia - tudo terminando não com a chatíssima Marcha Nupcial, mas com a Valsinha, do Chico, ocasião em que os convidados, moços e velhos, pegaram os seus pares e trataram de dançar. Foi bonito. Quando a coisa é bonita a gente acredita fácil.

Lembrei-me, então, de um trecho do livro Raízes negras - onde se descreve o ritual de “dar nome“ ao recém-nascido, numa tribo africana.

Omoro, o pai, moveu-se para o lado de sua esposa, diante das pessoas da aldeia reunidas. Levantou então a criança e, enquanto todos olhavam, segredou três vezes nos ouvidos do seu filho o nome que ele havia escolhido para ele. Era a primeira vez que aquele nome estava sendo pronunciado como nome daquele nenezinho. Todos sabiam que cada ser humano deve ser o primeiro a saber quem ele é. Tocaram os tambores. Omoro segredou o mesmo nome no ouvido de sua esposa, que sorriu de prazer. A seguir foi a vez da aldeia inteira: “O nome do primeiro filho de Omoro e Binta Kinte é Kunta!“ Ao final do ritual, após desenvolvidas todas as suas partes, Omoro, sozinho, carregou seu filho até os limites da aldeia e ali levantou o nenezinho para os céus e disse suavemente: “Fend kiling dorong leh warrata ke iteh ted“:“Eis aí, a única coisa que é maior que você mesmo!“

Essa memória me convenceu e tratei de inventar um ritual de “dar nome“, já que nenhum eu conhecia que me agradasse.

Organizei o espaço do living. Empurrei a mesa central, baixa, na direção da lareira. À cabeceira coloquei um banquinho velhíssimo - ali a Mariana se assentaria. Ao lado, duas cadeiras, uma para o pai, outra para a mãe. Na ponta da mesa, uma grande vela. É a vela da Mariana, vela que a acompanhará por toda a sua vida, e que deverá ser acesa em todos os seus aniversários. Ao lado da sua vela, duas velas longas, coloridas. E, espalhadas pela sala, velas de todos os tipos e cores. Na ponta da mesa, ao lado da vela da Mariana, um prato de madeira com um cacho de uvas.

Reunidos todos os convidados, começou o ritual. Foi isso que eu disse: “Mariana: aqui estamos para contar para você a estória do seu nome. Tudo começou numa grande escuridão.“ As luzes se apagaram enquanto, no escuro, se ouvia o som da flauta de Jean Pierre Rampal.

“Assim era a barriga da sua mãe, lugar escuro, tranqüilo e silencioso. Ali você viveu por nove meses. Passado esse tempo você se cansou e disse: ‘Quero ver luz!‘ Sua mãe ouviu o seu pedido e fez o que você queria. Ela ‘deu à luz‘. Você nasceu.“

A mãe e o pai da Mariana acenderam então a vela grande, que brilhou sozinha no meio da sala.

“Veja só o que aconteceu! Sua luz encheu a sala de alegria. Todos os rostos estão sorrindo para você. E, por causa desta alegria, cada um deles vai, também, acender a sua vela.“

Aí o padrinho e a madrinha acenderam as velas longas coloridas, e os outros todos acenderam, cada um, uma das velas espalhadas pela sala.

À chegada dos convidados eu havia dado a cada um deles um cartãozinho, onde deveriam escrever o desejo mais profundo para a Mariana. Continuei:

“Você trouxe tanta alegria que cada um de nós escreveu, num cartãozinho, um bom desejo para você. Assim, pegue esta cestinha. Vá de um em um recolhendo os bons desejos que eles escreveram. Esses cartõezinhos, você os vai guardar por toda a sua vida...“

E lá foi a Mariana com a cestinha, seus grandes olhos azuis, de um em um, sendo abençoada por todos.

“Todos deram para você uma coisa boa“, eu disse depois de terminado o recolhimento dos cartões. “Agora é a hora de você dar a todos uma coisa boa. Você é redondinha e doce como uma uva. Esta é a razão para este cacho de uvas. E é isso que você vai fazer. Seus padrinhos vão fazer uma cadeirinha e você, assentada na cadeirinha, vai dar a cada um deles um pedaço de você, uma uva doce e redonda...“

E assim, vagarosamente, a Mariana celebrou, sem saber, esta insólita eucaristia: “Esta uva doce e redonda é o meu corpo...“

Terminada a eucaristia, eu disse à Mariana:

“Agora, chegando ao fim, cada um de nós vai dizer o seu nome. Preste bem atenção. O nome é um só. Mas cada um vai dize-lo com uma música diferente. Porque são muitas e diferentes as formas como você é amada.“

E assim, iluminados pela luz das velas, cada um dos presentes, olhando bem dentro dos olhos da menina, ia dizendo: “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“, “Mariana“...

Aqueles que olhavam os olhos da Mariana puderam ver que, à medida que ela ouvia o seu nome sendo repetido, eles iam se enchendo de lágrimas..."

(Transparências da eternidade, Verus, 2002)

sábado, 24 de julho de 2010

Vida de Pastor

Como dizem: "Rímuito"

COMO MANTER-SE JOVEM


Recebí esse texto meia-boca, e vou postar aqui, tirando a infantilidade, vale a pena pensar um pouco:

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4. Aprecie mais as pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele.
6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.
8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda..
9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

O insustentável preconceito do ser!



Escrito pela jornalista Rosana Jatobá.
Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos. Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de
educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!

-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô
falando de um tipo de gente.

-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?

-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.

-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.

-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São
palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam
despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e
palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:

-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".

"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.

O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim: 'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).

Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".

Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social!

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo? Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:

- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!

Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:

-Só podia ser loira!

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:

- Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem".
Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às
palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São
partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.

O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses
homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade. Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:

-Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:

-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo , no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.

PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos.
..
Rosana Jatobá é jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo. Também apresenta a Previsão do Tempo no Jornal Nacional, da Rede Globo. /
ESSE TEXTO é PARTE DA SéRIE DE CRôNICAS SOBRE SUSTENTABILIDADE PUBLICADA NA CBN
Fonte: APPSINDICATO

Motivo de Chacota 3!




E aqui:
O melhor de todos:

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sylvester Stallone e o Brasil





Sylvester Stallone fez declarações nada gentis sobre o Brasil e os brasileiros durante entrevista de divulgação do longa-metragem na Comic-Com 2010, em San Diego, nos Estados Unidos. As informações são do site da revista Variety.

"Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) diziam obrigado", declarou ele, antes de completar: "Diziam 'obrigado, Obrigado, e tome aqui um macaco para levar para casa'!".

Não satisfeito, Stallone insistiu na "brincadeira" ao fim da entrevista, afirmando que a temporada foi boa por "podermos ter explodido vários prédios e todos ficaram felizes e ainda trouxeram cachorros-quentes para aproveitar o fogo".

O astro hollywoodiano, que já havia sugerido problemas com a equipe de filmagem na Cidade Maravilhosa também fez uma série de piadas sobre a violência local - dizendo que foram necessários 70 seguranças para garantir o bem estar de sua equipe - e sobre o símbolo do B.O.P.E (Batalhão de Operações Especiais) "Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro; já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar".

Fonte: Ego


Ora, a gente come os enlatados desses caras, dá uma grana da zorra prá eles. Come os vampiros, os violentos, os assassinos, os vingativos e as outras American's Pies da vida e damos vivas quando eles invadem alguns territórios "inimigos"...

Eles sempre fazem isso (com raras exceções, claro, o Morgan Freeman vem sempre aqui e não sabemos de suas opiniões sobre nosso solo tupiniquim). O que vai acontecer, além da indignação via twetter?

Nada, meu caros adestradores de macacos, nada, e sabe porque? Porque gostamos disso, gostamos e nos divertimos com as celebridades, principalmente made in Holywood.

Enquanto isso um José Dumont é limitado a um papel medíocre na rede do Bispo.

Faça-me o favor, né???

Ainda sou mais o ZÉ:


Voar não é para tolos



Há muito tempo a humanidade era dividida em três grupos, os que voavam, os que tinham asas e não sabiam voar e os que não as tinham.
Cansados de serem explorados os que tinham asas resolveram marcar uma grande assembléia entre si e os que não tinham asas.
Depois de muito discutirem resolveram que a melhor solução seria que se juntassem com os que não tinham asas para lutarem pelos seus direitos.
Os que não tinha asas acharam boa a idéia de se juntarem com os que tinham asas e não voavam, pois era o mais perto possível que poderiam chegar dos que voavam.
Então os dois grupos se juntaram e pensaram que eram um grupo só, resolveram fazer uma revolução e iriam atrás de seus direitos, mesmo que os sem asas não soubessem bem o que isso significava.
Num desses belos pôr do sol um dos lideres do grupo (um desses que tinham asas e não voavam) descansava suas penas sobre o penhasco, quando recebeu com grande surpresa um dos lideres dos que voavam.
- Salve nobre amigo, vejo que aprecia um belo pôr do sol.
- Sem dúvida que aprecio, entretanto para chegar a esse penhasco demorei mais de três dias e três noites...
- Ah... para mim é muito fácil estar aqui...
- É, imagino – disse o que tinha asas mas não voava, sentindo-se humilhado.
- Posso ensina-lo a voar, poderás então ver que maravilha é ver todo o nosso vale do alto...
- Como?
- Ah... meu amigo, é muito simples, em apenas uma lição te ensinarei, podes me encontrar aqui na quinta-feira da próxima semana?
- Claro que sim.
Despediram-se e cada um seguiu seu rumo.
Na reunião de sábado entre os que tinham asas e os que não tinham, o então líder ficou mudo quase todo o tempo. Falou depois com alguns amigos que aquilo tudo não daria em nada, pois se desde o principio dos tempos que a vida era assim não tinham porque mudar, era a lei da natureza, uma regra que teriam que obedecer sempre.
Um a um foi conversando, ora com um dos lideres dos que tinham asas, ora com um dos que não tinham asas...
Aos poucos foi convencendo a todos que aquilo tudo era uma grande perda de tempo, que nada mudaria.
Como resultado na reunião convocada para a segunda-feira seguinte poucos compareceram e na de terça-feira mais nenhuma pessoa se fez presente...
Na quinta-feira lá estava ele no local que havia marcado, banho tomado, penas lustradas e até o bico tinha recebido uma dose especial de creme para bico.
Não demorou muito e um dos que voavam apareceu, era outro representante do grupo, um cara mau encarado, de penas escuras e mal cuidadas, monossilábico e grunhia entre cada palavra.
- Queres aprender a voar?
- Sim, és meu professor?
- Sou...
- Salta desse precipício que te acompanharei dando todas as dicas necessárias.
Confiantemente o que tinha asa e não sabia voar saltou para a morte eminente.
Enquanto isso o representante dos que voavam rumou em direção ao horizonte para junto dos seus...
(David, Euclides da Cunha, quarta-feira, 26 de maio de 2010).

Filme de Elisa Samudio! Sucesso Pornô Póstumo!



"...Eliza Samudio, desaparecida e supostamente assassinada pelo goleiro Bruno do Flamengo, trabalhava como atriz em produções pornôs com os nomes artísticos “Fernanda Faria” ou “Victória Sanders”."
Entre uma andada e outra, lá estão os camelôs:
"...FILME DA MULHER DO BRUNO FAZENDO DE TUDO..."
Bem, isso prá mim é no mínimo bizarro!
Não bastam as piadinhas infames que circulam por aí, em cima dessa violência (se é que houve mesmo essa violência toda como a mídia nos faz crer e tudo indica que sim), em cima da tragédia que se abateu sobre a familia da moça e agora essa.
Fico olhando pela TV, como o ser humano é bizarro de uma forma geral.
Um monte de gente na frente dos fóruns, com cartazes, gritos de guerra e acenando paras as câmeras num clima de festa repugnante e baixa.
Já julgaram e condenaram aqueles que a mídia colocou em linha de frente.
A Justiça, mais cautelosa, ajuda nessa desenfreada e louca mania de pré-julgamento vendendo imagens piratas de declarações sem valor jurídico.
Lembro-me de vários casos onde a população se "picava" rumo aos fóruns em nome de Justiça! teve um que até se crucificou para que a menina Isabela não fosse injustiçada.
Bem, talvez isso tenha explicação e alguns especialistas consigam explicar, eu só acho uma coisa muito louca, mas para quem torcia para que João e Maria jogassem a bruxa dentro de um caldeirão fervente, ou que um lenhador abrisse a barriga de um lobo e até mesmo que o gigante se estatelasse
no chão depois de joão cortar o pé de feijão, isso me parece a continuidade dessa minha louca vida...

PS.: Recentemente Ana Carolina Cunha de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, 5, entrou na Justiça contra a publicação de um livro sobre a filha. Ela pede R$ 500 mil de indenização. A Justiça mandou recolher os livros.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Carta aos Igrejados





Na verdade não chega a ser uma carta. Mas apenas umas poucas frases, em virtude de coisas que tenho lido por aí, supostamente ligando as pessoas que não frequentam instituições religiosas, e preferem viver uma fé simples e a comunhão simples com outras pessoas, a desejos de viver de forma desregrada, levar a vida do jeito que bem entendem, e outras acusações.

Para os defensores da igreja enquanto instituição (e que fazem isso por terem interesse na continuidade desse sistema institucional, porque são sustentados por ele), que dizem que a igreja como instituição foi criada por Jesus: o que é igreja? Pessoas de mesma fé em comunhão. Só isso. Pra que complicar, dizendo que isso inclui a instituição, o prédio construído de tal e qual forma, seus dogmas, seu cerimonial de culto, e etc? Isso não é verdade. O que Deus criou foi um corpo de pessoas em comunhão em nome de uma mesma fé, e não necessariamente uma instituição. Lugar de comunhão não é só o templo ou um prédio com placa de igreja na frente, embora haja muitas pessoas que não saberiam o que fazer se as paredes da igreja caíssem.

A igreja enquanto instituição tem seu papel? E então porque vemos tantas pessoas frequentando igrejas e templos, mas tão poucos cristãos? Ser cristão não é ser imitador de Jesus? Praticante do que ele ensinou? Crente tem aos montes, frequentador de igreja, milhares. Mas todos são seguidores de Jesus? Então nosso país pelo menos, devia ser um lugar bem melhor de se viver.

A instituição é o lugar onde a Palavra é pregada? Sim, é pregada, mas não necessariamente é cumprida e obedecida por quem ouve domingo após domingo, ano após ano. Em muitas instituições, ela não é obedecida nem por quem prega, quem dirá por quem ouve. Você finge que prega e finge que vive o que prega, e eu finjo que escuto e finjo que vivo o que ouço.

A principal característica da igreja de Cristo é o amor. Mas não necessariamente é a principal característica das instituições religiosas. Quantas e quantas pessoas adentraram essas instituições em busca desse amor que supostamente deveria existir ali dentro, e não encontraram?

A igreja de Cristo não são as instituições ou os prédios, mas um corpo de pessoas. Não necessariamente encontramos esse corpo de pessoas, prontas a expressar o amor de Cristo, dentro de instituições e prédios com nome de igreja. Portanto, dizer que a igreja de Cristo não pode existir sem as instituições, e que não fazer parte delas impede a pessoa de ser cristã, é uma inverdade.

Assim como acusar, sem fundamento, pessoas que optaram por não fazer parte de instituições, como se o fizessem apenas para poder permanecer pecando e vivendo como bem entendem, é outra inverdade. Pessoas vivendo como bem entendem, sem se preocupar com o próximo e dando péssimos testemunhos de vida, também são encontradas aos montes dentro das instituições, talvez em número bem maior dentro delas do que fora, e nem precisa procurar muito para enxergar isso.

Se você defende as instituições religiosas porque é pastor, ou tem um cargo qualquer e é sustentado pela instituição, está advogando, na verdade, em seu próprio interesse, e não no interesse da verdadeira igreja de Cristo.

Todos os “desigrejados” que conheci e conheço, são pessoas sinceras, com um único desejo: seguir Jesus, da melhor forma possível, com todo o coração. Pecadores? Sem dúvida, pecadores exatamente iguais aos que estão dentro das instituições religiosas. Mas nunca, pessoas que o fazem porque querem viver com bem entendem. Pode ser que haja pessoas assim, mas não entre os que eu conheço.


Portanto, melhorem a argumentação, quando forem tentar supostamente lançar dúvidas sobre a sinceridade e intenções daqueles que escolhem viver livres das instituições religiosas, dos seus conchavos, do seu fingimento, da sua burocracia, e em muitos casos, de um jugo pesado, bem diferente do de Cristo. Jesus não está preso dentro dos templos, e isso é um fato. Ainda não nasceu homem que seja capaz de enclausurar Jesus dentro de um templo qualquer, e obrigar as pessoas a entrar, se quiserem seguir Jesus. Jesus é o caminho, só. O templo, é um acessório, não obrigatório; muitas vezes, existe apenas por questão de comodidade.

Você não precisa concordar com a opção dessas pessoas desigrejadas, mas como elas são cristãs como você, discípulos de Jesus como quaisquer outros, você tem o dever de aceitá-las como seus irmãos em Cristo, exatamente como os membros e frequentadores da sua instituição. Se você não faz isso, o errado é você.

Não estou incentivando ninguém a abandonar suas instituições religiosas. Se você frequenta alguma, faz parte de uma e se sente bem, ótimo. Mas nem todas as pessoas pensam o mesmo. E tanto os desigrejados como os igrejados, deveriam se tratar como irmãos. Porque não é o prédio, não é a denominação, não é o templo que faz o cristão. É a fé.

Pensem nisso…

Escrito por Andrea.

Milagre???

Alguns poderiam ver esse vídeo e achar um milagre.
Dirão uns:
"...esse é de minha igreja, dizimista fiel, Deus o salvou..."
"...o anjo da guarda dele é forte..."
"...Deus acampa-se ao redor..."
Alguns falarão em providência divina e muitas outras especulações

Mas Acontece que o vídeo, apesar de parecer bem real, é, na verdade, mais um filme viral.
Viral é uma forma de fazer propaganda de uma marca ou um produto onde o que está sendo anunciado não fica tão evidente. O meio de veiculação desses vídeos é a internet. O "comercial" quase não mostra a marca ou o produto em questão, mas na maioria das vezes, dá a entender do que que se trata. O interessante desse tipo de marketing e que os vídeos criados tem forte impacto e, em poucas semanas alcançam altíssimos numeros de vizualizações!

Mas como é que o rapaz cai várias vezes e não se machuca?

No blog da Mini Vegas é mostrado como foram criados os efeitos especias. Pra começar, o pessoal da produção forrou toda a escada com enormes colchões, como podemos ver nas imagens abaixo:

A cor escolhida para ser usada nos colchões foi a verde, pois essa cor seria removida posteriormente, via softwares de edição de vídeo.

O ator que rola a escada abaixo também é amarrado a uma corda:

O resultado foi esse sensacional filme que tem como objetivo mostrar que as calças da Levi's é forte e resistente.


Conclusão!

Trata-se de mais um vídeo viral da internet!


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