O maior problema do homem é ele mesmo, e de vez em quando essa situação se inverte...

Dê o play e voe comigo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

De novo, o velho



Como posso me acostumar com a falta

se o tempo tem um ritmo lento

que me afronta, que me põe de lado...(?)

Como posso estabelecer o ritmo,

se o tempo não conhece as dores,

os limites e as esquinas do coração?

Como? me diz, amiga,

como posso saber das coisas que o tempo esconde?

Onde encontrar as respostas

ou o bálsamo...?

coisas que preciso

para erguer de novo os olhos,

olhar em frente

e seguir

e ser de novo

o cara de olhos de horizonte???

(D:)

sábado, 4 de junho de 2011

Deus tá doido...

É muito comum a gente ouvir falar no amor incondicional de Deus, na sua forma de amar sem pedir nada em troca...
Mas ao mesmo tempo a gente ouve que, mesmo dentro de nossas limitações humanas, temos que mudar (essa natureza imutável), temos que entender porque fomos feitos de uma forma e temos que nos adequar à vontade de um líder que acha que o amor dEle não é tão incondicional assim...
Só pode tá doido, mandou seu filho para pagar nossos pecados e ainda vamos queimar no mármore do inferno pelos mesmos pacados.... (eita).
Fala-se da graça divina da mesma forma que se fala da imperdoável condição humana de ser desse ou daquele rótulo bi, homo ou hétero...
Fala-se que o amor de Deus pode ser anulado se não rezar algums vezes ou simplesmente amar uma mulher antes que alguem tenha "abençoado" a relação...
Sei não...

sábado, 30 de outubro de 2010

Blog do David: Amante!

Blog do David: Amante!: "Não adianta, não sei amar passivamente, sem usar todo meu coração.Não sei amar sem os olhos, a boca, os ouvidos, só sei amar assim, de for..."

O jogo bruto

Ricardo Gondim

Não sei se por ingenuidade ou imaturidade não me acostumei com jogo bruto. Para mim, jogo bruto é a constatação de que fui lançado na arena da maldade sistêmica, onde noto a hierarquização de interesses. Não sonho em deixar que neste jogo bruto alguém soque o meu pescoço com bota com sola de aço. Ando fatigado, sei que raposas, hienas e abutres andam doidos para abocanhar os incautos derrotados pelos grandes gladiadores.

Refiro-me aos interesses políticos. São muitos os que enxergam os mortais como massa que reboca as paredes onde abrigam sonhos onipotentes. Não aguento mais ouvir promessa de campanha eleitoral. Não suporto picuinhas ditas e repetidas para encobrir projetos pessoais. Não vejo verdade no jogo bruto da política e isso me desalenta a alma.

Mas o desalento não fica só com os políticos. Sou cria do mundo religioso. E estou des-iludido com lógicas infantis. Brechas separam discurso e prática e isso é muito ruim. Por enquanto a minha des-ilusão tem me feito bem - porque me faz cair na real - mas tenho medo de que ela descambe para o cinismo.

Por algum motivo, não tolero que pessoas sejam mobilizadas a partir de paranóias. Vejo alguns religiosos descrevendo um cenário de horror enquanto procuram fazer dos homossexuais os vilões do futuro. Os homossexuais se tornaram os inimigos que devem ser abatidos. Tais religiosos não só confundem promiscuidade com relações homo-afetivas, como fazem de vidas humanas o belo motivo para alavancar projetos. Eles cavam trincheiras e demonizam pessoas reais, com dramas reais, só para fazer valer seus discursos.

Enquanto isso, vejo inquidades vergonhosas nos bastidores do mundo religioso. Mas como algumas não resvalam na sexualidade, permanecem escondidinhas, intocadas. Não suporto testemunhar que Jesus de Nazaré é usado para promover empavonados, narcisistas, caça-hereges, ditadorzinhos de meia-taça, pseudo-teólogos, bispos sem báculo e os autopromovidos apóstolos.

Não sou santo e nem poso de palmatória do mundo. De tanto errar, de tanto cegar os olhos para as minhas próprias conveniências dogmáticas e de tanto falar obviedades eu também acabei entorpecido por emocionalismos religiosos. Eu também fiz parte de rinhas políticas. Eu reproduzi uma piedade melosa. Entre pecadores, sempre fui o principal.

Contudo, guardo esperança. Talvez eu melhore. Vou procurar o convívio de gente despretensiosa, que ama poesia, que ouve sabiás e bem-te-vis, que gosta de silêncio, que não vê diabo em cada esquina e que não vive a praticar alpinismo social em nome da democracia ou do sagrado.

Por enquanto, estou de ressaca existencial, meio arredio. Preciso de um tempo...

Soli Deo Gloria
28-10-10

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Blog do David: Amor versus Liberdade!

Blog do David: Amor versus Liberdade!: "Liberdade: Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem. Amor: Sentimento que indu..."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Me perdoa por sorrir...

às vezes sei me expressar, falar o que estou sentindo, seja nuns versos, numa crônica ou até mesmo em meu silêncio eu me expresso...
Não sou o melhor, mas sei como fazer, sou um cara articulado, algumas idéias formadas e a maioria em formação, mas estou sempre aberto para aprender, para me surpreender e para, acima de tudo me desafiar a ser cada vez mais capaz de me expressar...
Mas agora eu fiquei sem palavras, há em mim um misto de ódio, compaixão, desespero, desprezo, surpresa...
Eu chorei, porque eu rir, eu também rir dessa miséria aí, eu percebi que eu não sei de nada, de nada, eu fui capaz de rir diso, por isso que eu chorei, chorei de vergonha de mim na frente do Pai, porque anos de história de cristianismo chega a isso aí...
É sério, eu chorei de raiva de mim, de vergonha mesmo, porque eu achei engraçado isso aí...
Eu sei que você pode rir também, mas pense, é isso que somos? é isso que queremos para nossos jovens? É para isso que aprendi alguma coisa, ou que pedi inteligência, para rir disso?
Eu não podia ter rido, pedi perdão a Deus...
Eu não deveria ter rido disso...
E eu choro sim, porque sei que meu lado humano idiota vai me fazer rir de novo:


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A Igrejinha



Sentei-me a frente desse templo, minha mente vagou, pensei nos hinos aqui cantados, nas orações de fé de uma irmã e dos irmãos cheios de crença num Deus Vivo...
Imaginei que aqui o Cantor Cristão teria vez e o cristão cantor era o irmão que tomava conta das chaves ou a irmã que com zelo e amor varria o templo e sacudia o pó dos bancos...
Quanta gente aqui encontrou paz, segurança, o verdadeiro Deus de Israel...
Não eram os grandes púlpitos com pastores famosos, Cantores "Gospel" que cobram uma fortuna, ou gente pulando, caindo, se despedançando no chão... Ah... não, não era aqui que o Espírito Santo de Deus era feito de besta, que Deu$ tirava de quem nada tinha e nada podia dar...
Aqui tinha joelhos que se dobravam... Lágrimas que rolavam... milagres aconteciam em silêncio...
Tive saudades daqui, apesar de nunca ter vindo, cantado acompanhado de um violão desafinado, lido a biblia com dificuldade por causa da luz pouca, ou bebido um pouco de suco de uva, como ceia...
Não, aqui não cabe os Gideões, os Malafaias, os Edir's e muitos outros...
Aqui tinha um cantinho onde podíamos ouvir...
Que ouvir é o que nos faz falta...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Jovem morre de tanto beber vodca em festa de aniversário no RS

"Um jovem de 21 anos morreu no último sábado, 9, depois de participar de uma competição de quem beberia mais vodca em uma festa de aniversário em Viamão, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a polícia, Tiago Martins das Silva entrou em coma alcoólico ainda na festa e depois de desmaiar no banheiro, foi deixado desacordado no sofá, onde ficou sentado até ser colocado em um táxi que o levou para casa.

De casa, ele foi encaminhado ao posto de saúde da Vila Bom Jesus, onde foi constatada sua morte. A Polícia Civil local está investigando o caso..."
Fonte: http://estadao.br.msn.com

E é isso. Tenho alguns amados que bebem muito, se enchem de orgulho por doses, garrafas, engradados...
Nossos jovens estão assim, claro, que não é uma prática comum, morrerem assim, mas se morre também na mente, na honra, no fisico.
Sou taxado de um monte de coisa por não beber, por não acordar nas segundas com ressaca ou de não ter do que me arrepender e colocar a culpa na "mardita".
Mas vou vivendo, quero meus filhos longe dessa desgraça, quero os que amo cada vez mais distante dessa "onda".
Posso parecer cafona mais ainda sou do tempo do "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito*;"



*Efesios 5:18








Igrejas enfermas, pastores doentes.



Rev. Digão

Como pastor, li e reli a respeito do problema da igreja, que é sua enfermidade crônica. Sabemos que as pessoas que não têm mais compromisso com a igreja local, e sim uma relação de causa-e-efeito com a igreja, ou melhor, como disse Antônio G. Mendonça em Introdução ao Protestantismo no Brasil, uma mentalidade mercantilista, com igrejas se tornando agências de cura divina, tem se tornado, infelizmente, maioria em nossos arraiais.

Em certa igreja, onde um amigo meu pastoreava, ele solicitou a revisão do seu sustento junto aos presbíteros. A resposta dada foi: em qualquer empresa, quando o funcionário não dá resultados, é demitido…, e a reunião de seu conselho foi todo neste clima difícil.

Em uma outra igreja, a pressão da liderança sobre o pastor foi tanta que sua esposa praticamente surtou. Um presbítero perguntou ao pastor a razão de ela faltar aos trabalhos da igreja, e logo emendou: se vira, afinal, ela é esposa de pastor!

Mas será que nós, pastores, também não estamos enfermos?

Como estamos em nossas reuniões administrativas denominacionais? O que nos motiva a ir a tais reuniões? Os assuntos tratados são realmente relevantes à vida das igrejas locais? Como está nossa relação com o poder? Já vi certas movimentações de bastidores que me enojaram, pois era de se esperar isto no mundo (termo em desuso), mas não no meio de pessoas que proclamam a Palavra domingo após domingo.

Tratamos de punir aqueles que não apresentam relatório estatístico satisfatório, mas não nos importamos com o pecado da cobiça, da ganância e da vida sem ética de muitos colegas, que, para subir ao topo, passam por cima de outros. Nos exames de candidatos ao ministério, perguntamos se a pessoa conhece a constituição, os cinco pontos do calvinismo, se crê na predestinação, se conhece nuances teológicas, mas nem sempre nos importamos em saber se tal candidato tem um relacionamento saudável com Deus, com sua família, com sua igreja e consigo mesmo. No desfile de pavões que se tornaram muitas destas reuniões, discorre-se bastante sobre minúcias da teologia, mas não há palavra sobre a fonte da teologia, que, a rigor, é Deus, mas que tem se deslocado para simplesmente assunto da teologia, uma vez que as teologias ensinadas hoje em dia estão se tornando cada vez mais humanistas. Não há uma preocupação com a vida dos pastores e líderes que sofrem por nem sempre poderem expor seus corações sem medo de zombaria. Enfim, tristemente, nos tornamos autômatos em uma linha de produção empresarial.

Eugene Peterson, em Um pastor segundo o coração de Deus, diz que os pastores pecam, pois fogem de sua vocação primordial. Esquecem-se que são chamados para andarem junto ao povo, e, em vez disso, se tornam gerentes nesta estrutura empresarial em que nos tornamos. Somos mais pessoa jurídica do que Corpo vivo de Cristo.

Os pastores estamos enfermos. A igreja está enferma. A estrutura está carcomida. O que faremos? Creio que é hora de uma retomada, um retorno, ou, para usarmos um termo teológico, uma conversão, através do arrependimento e da fé. Arrependimento do nosso procedimento (pastores, líderes, igreja, sistema) e fé nAquele que um dia nos chamou e tem nos auxiliado, embora O esqueçamos. Acho que assim estaremos livres da enfermidade que nos assola


Leia Mais em:
GENIZAH

domingo, 10 de outubro de 2010

Como curar uma lésbica


Irmã Fátima, crente fiel, dado a cultos matutinos e jujuns uma vez por semana. Bíblias tinha umas doze, marcadas com lápis, canetas, marca texto, lápis de cor e papeizinhos aos montes, um orgulho que deixava na estante para espanto dos novos e velhos crentes que admiravam a fé da senhorinha de grandes rugas e fala mansa.
Já tinha vista uns quinze pastores passarem pela igreja, de uns se lembrava com saudades e de outros tantos nem mencionva os nomes para não contaminar a boca.
Lugar cativo na igreja: terceiro banco da fila da direita de quem entra, do lado do corredor, ótimo lugar para ver e ouvir, sem ser incomodada pelo barulho da bateria.
Era uma santa sem tirar nem pôr...
Ninguem de sua grande familia a acompanhava, nem na fé e nem na igreja "são do mundo", dizia sempre.
Mas o pior estava por vir. Sua neta, aquela que tinha perdido a mãe logo cedo, resolveu dizer que era "sapatão"... Nossa como essa palavra lhe ofendia os santos ouvidos, aceitaria tudo, um filho aleijado, outro preso, uma neta prostituta ou drogada, mas isso? uma neta sapatão?? nunca!
Resolveu culpar alguém, para que a culpa não lhe caísse como sangue nas mãos. Pegou um ex-genro para bode expiatório. Seria dela a culpa, seria dele, porque tem amigas lésbicas, que influenciou sua doce netinha para o caminho do pecado mortal...
Mas mesmo assim não conseguia ficar em paz. Trancou a menina por dias no quarto, orava em voz alta e o jejum passou a tres vezes por semana até ao meio dia das terças, quintas e sábados. Pediu oração na igreja, queria uma semana de cultos matutinos, que o pastor (aquele herege) não aceitou, e mandou a menina para uma psicóloga...
Mas nada adiantou, a menina não ficou curada...
Dizia que gostava de mulher, que queria namorar com Alessandra...
Era osso duro de roer...
Não viu outra alternativa, senão radicalizar...
Em conversa com a mulher da padaria ouviu a seguinte frase:
"Ela é assim, dona Fátima, porque a senhora prendeu ela muito, nunca ficou com um homem, pois no dia que experimentar um homem deixa essa conversa de lado..."
Mas onde encontraria um homem para resolver seu problema...
Orou muito, e tome jejum, e tome culto...
Até que um dia "deus" lhe envou um anjo, um rapaz de bem, que era filho do diácono mas respeitado da igreja, por nome Miguel...
Chamou ele para um almoço, apresentou a neta, que cada vez mais magra, resolveu fazer de conta que não entendia os planos da avó, se deixou levar...
Miguel foi se tornando íntimo, e cada vez mais a vontade, às vezes a velha deixavam os dois à sós por longos períodos. Parecia que tudo ia como ela havia planejado...
Augusta (a neta) foi tomando gosto pelo rapaz, começou a lhe confidenciar algumas coisas e deixou claro o plano da avó para curar de sua "sapatonice".
Miguel se mostrou surpreso e lhe confessou que não conseguia sentir atração por mulheres, frequentava aquela casa por causa do irmão dela (o Carlos, que curtia música funk e tinha o cabelo cortado como se fora um emo). Despois das devidas confidências fizeram um acordo: começaram a namorar de "faxada".
Hoje Miguel e Carlos são um lindo casal (às escondidas)
Augusta não conseguiu ficar com Alessandra mas está começando a investir em Ananda, que mora ao lado e é filha do pastor dos jovens.
Irmã Fátima já fez dois cultos de ação de graça pela cura da neta, que agora namora o abençoado Miguel.
E assim segue a humanidade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Blogueira, esposa de pastor, solta a franga e sai do armário!

Vanessa Meira


Em anos recentes a situação tem ficado quase insuportável.

Não dá mais para ficar escondendo algo que faz parte de mim.

Pode soar politicamente incorreto e suscitar os preconceitos de alguém, mas eu preciso confessar isso publicamente.

Espero que minha família e meus amigos me entendam e me apoiem...

Então assumo:

- Eu NÃO sou gay! Eu sou heterossexual. Sou heterossexual, cristã e casada. Gosto de homem, sempre gostei. Pronto, falei!

Nunca pensei em mulheres. Nunca achei desejável o corpo feminino.

Cresci numa família comum... Minha infância foi brincando de bonecas e casinha... E eu sempre era a esposa, a mãe...

Na adolescência, no despertar da minha sexualidade, eu fantasiava, sonhava com romances incríveis e impossíveis...Com homens! Professores, primos, amigos...
Sempre hetero...

Meu mundo é e sempre foi hetero!

Sei que posso enfrentar críticas e preconceitos numa sociedade completamente patrulhada pelo homossexualismo. Mas decidi sair do armário, e não volto atrás.

Depois que "entraram" no armário Ray Boltz, Tonéx e Jennifer Knapp, declarando sua homossexualidade, corro o risco de parecer uma puritana dentro da própria igreja, mas espero que meus irmãos crentes liberais me entendam e continuem me amando.

Amo a Jesus e pretendo servi-lo assim, com a minha "opção" sexual.

Se você chegou até aqui, no final deste post, te agradeço e peço que me entenda. Saiba que assim como eu, muitos outros heteros estão por aí, pressionados, vivendo um grande dilema, sofrendo o medo do preconceito e do rótulo.

E você meu amigo hetero e reprimido:

- Se joga! Ahaza!

- Temos esse direito!


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/08/blogueira-esposa-de-pastor-solta-franga.html#Blog1#ixzz11VbxYGKk
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

E a política...




Tenho acompanhado um candidato a deputado estadual aqui em Petrolina, estranho ver como ainda existem pessoas que pensam em pedir coisas a candidatos como se eles fossem a bênção que Deus enviou nessa época, e aparecem todas as doenças, as necessidade de tijolos, blocos, areia, para as mais diversas construções, que vão desde muros a paredes de igrejas...
Visitamos os mais diversos bairros e localidades distantes, vejo nele um cara cheio de idéias e sincero, mas alguns eleitores é que são osso duro, se sentem dono do momento, cheios de arrogância e necessidades sempre se aproximam em busca de alguma coisa.
Ví duas realidades diferentes, visitamos uma freira numa dessas casas de caridade que estão por aí sofrendo para se manterem de pé, pediu uma coisa, a doce freira, que ele se cuidasse e não esquecesse de rezar...
Fomos visitar alguns mercadores da fé, que querendo se aproveitar do momento e sendo donos dos votos dos seus fiéis, fazem as mais loucas solicitações...
Não devo continuar, é um momento delicado e sou profissional, mas quando chego em casa que ponho os joelhos no tapete de meu quarto, nem peço mais por mim nem por minha familia, peço só paciência prá não encher de bolacha a cara desses cretinos que se aproveitam da fé alheia para benefícios próprios... Ponho a vida do candidato nas mãos de Deus, e que ele continue dando o exemplo que era para que nós déssemos: ser sincero e honesto, num momento tão complicado...
Boa noite...

sábado, 4 de setembro de 2010

Ausente



Estarei ausente esses dias, terei um trabalho tão estafante que meu filtro poderá falhar e postaria aqui coisas absurdamente fortes das quais poderia me arrepender...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Juiz saudita quer tornar homem paralítico como punição

A Justiça da Árabia Saudita poderá determinar a polêmica punição de danificar a espinha dorsal de um homem que deixou um saudita paralisado durante uma briga há dois anos.

O juiz Saoud bin Suleiman al-Youssef, na província de Tabuk, no nordeste do país, determinou que hospitais da região fossem consultados para a execução da sentença.

De acordo com o tribunal da cidade, Abdul-Aziz al-Mutairi, de 22 anos, ficou paralisado e perdeu um pé depois de ser atacado com uma faca em uma briga com o homem há dois anos.

"Ele solicitou ao tribunal de Tabuk que o seu agressor sofra uma punição equivalente com base na lei islâmica", disse um comunicado do tribunal publicado no jornal saudita Okaz.

De acordo com o jornal, o homem também é saudita e na época do ataque foi sentenciado a 14 meses de prisão, mas, após sete meses, foi solto por uma anistia. O homem lecionava em uma universidade saudita.

A Arábia Saudita adota uma rigorosa e conservadora lei islâmica, conhecida como sharia. Muitos crimes são punidos na base do "olho por olho", em que vítimas podem requisitar que seus agressores sofram as mesmas consequências.

O juiz al-Youssef, segundo jornais árabes, enviou cartas a vários hospitais da região de Tabuk pedindo por "conselhos" sobre a possibilidade médica de cortar a espinha dorsal do condenado e, assim, deixá-lo paralisado como sua vítima.

Um dos hospitais mais respeitados do país, o Hospital Especializado Rei Faisal, da capital Riad, respondeu em carta à Corte que "causar tal mal não seria possível" por razões também éticas.

Outro hospital, de acordo com os jornais locais, respondeu que era possível cortar a espinha dorsal, mas ainda não sabia se estava preparado para tal procedimento.

Perdão

Segundo o advogado saudita especializado em sharia, Ibrahim al-Modaimeegh, a punição poderá ser revogada caso al-Mutairi perdoe seu agressor e aceite receber uma compensação financeira, conhecida no país como "dinheiro de sangue".

"Este tipo de reparação se aplica também a casos capitais, como o de assassinos condenados. Houve vários exemplos de assassinos que tiveram suas penas de morte revogadas nos últimos instantes antes das execuções quando as famílias das vítimas decidiram pelo perdão", explicou al-Modaimeegh à BBC Brasil.

Ele salientou que execuções sumárias devido ao "olho por olho" ainda são raras no país, quando em geral há o perdão da vítima ou seus familiares.

Segundo o advogado, por insistir na punição ao seu agressor, al-Mutairi deixará os hospitais em uma situação delicada.

"É impensável que algum hospital cortará a espinha dorsal deste homem. Qualquer médico que executar esta tarefa se colocará em um complicado dilema ético de sua profissão e poderá ele mesmo acabar em uma corte", enfatizou al-Modaimeegh.

Mas jornais locais publicaram uma declaração do irmão de al-Mutairi, Khaled al-Mutairi, 27 anos, dizendo que seu irmão queria a execução da sentença e que ele tinha uma cópia do Hospital Rei Khaled, em Tabuk, de que a operação poderia ser feita.

"Pedimos apenas nosso direito legal sob a lei islâmica. Não há melhor palavra que a palavra de Deus – o olho por olho", disse ele aos jornais.

Há 10 anos, um egípcio teve seu olho removido cirurgicamente em um hospital saudita como punição por ter desfigurado um compatriota em um ataque com ácido seis anos antes.

Na ocasião, foi a primeira vez em 40 anos que uma corte saudita aplicou literalmente o princípio do "olho por olho".

A vítima do egípcio havia recusado uma reparação no valor de cerca de US$ 135 mil como dinheiro de sangue.

Reformas

A Arábia Saudita é alvo de severas críticas de grupos de direitos humanos, que salientam as altas taxas de execuções no país, depois de China e Irã.

Ativistas também criticam a falta de transparência dos julgamentos sauditas, alegando que em geral os procedimentos são feitos a portas fechadas e sem que o acusado tenha uma representação legal adequada.

O método mais comum de execuções na Arábia Saudita é a decapitação, e as sentenças são executadas em praça pública. Outra punição frequente é cortar as mãos de ladrões.

Nos últimos anos, no entanto, o rei saudita Abdullah Bin Abdul Aziz vem tentando modernizar a lei islâmica do país e enfraquecer a ideologia extremista que predomina entre parte da elite ultra-conservadora.

"Ele proibiu, por exemplo, que clérigos emitissem decretos religiosos (fatwas) bizarros e antiquados", explicou o advogado saudita Ibrahim al-Modaimeegh.

"Mas o rei sofre certa resistência dentro do círculo mais conservador da sociedade, fazendo com que as reformas sejam lentas."

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Salgadinho da Vida"


Estamos com fome, só isso! Em algumas comunidades há pão estragado, em outras apenas pão doce, para meninos e em algumas outras as comidas são diversas mas não alimentam! Estamos na era do "salgadinho da vida".
O que me leva a pensar, onde andará o "Pão da Vida, Pão do céu..."? a carne verdadeiramente espiritual?
Andamos de lado a lado em busca da verdade e encontramos um pão industrializado, com seus ácidos propiônicos, travestidos de ternos e gravatas caros e cheios de suor ungidos.
Bem que um suco de uva a 1,99 no mercadinho da esquina ainda fazem às vezes do sangue, porque também temos sede.
Não temos mais vontade de correr para ouvir a palavra, porque quando lá chegamos não a ouvimos, a não ser alguns sermões moralistas, shows grotescos e músicas de péssima qualidades artísticas e teológicas;
Não! Não vamos ouvir os novos profetas com suas ladainhas e técnicas psicológicas para expulsarem demônios freudeanos;
Não! não queremos ouvir sermões homofóbicos e falso moralistas de pseudos-apóstolos montados em seus cavalos a fim de salvarem a humanidade de toda espécie de imundície;
Não! não queremos gente sibilando, zumbidos, grasanados, rugidos, chiados, onomatopéias e coisas do gênero atribuídos à voz do Espírito Santo!
Não somos novos evangélicos nem queremos uma reforma na Igreja Evangélica!
Queremos pão! Só isso! e queremos ir a uma igreja, e não a uma padaria!
Queremos pão! e não salgadinhos com seus conservantes e fabricados em série...
Seria pedir demais?


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