O maior problema do homem é ele mesmo, e de vez em quando essa situação se inverte...

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Diferentes formas de ver, ouvir e falar



Às vezes vemos aquilo que queremos ver, e só isso!
Queremos ouvir algo engraçado nas falas do Faustão!
Queremos falar que amamos quando apenas usamos muito mal o verbo.
Fico pensando se o que vemos realmente é verdade, sei que muitas estrelas que vemos já pode ter morrido, e que atá muitas lembranças que temos de coisas que vimos quando crianças, sequer existiram, são frutos de nossa imaginação tenho uma amiga que jura que andou de avião quando criança, mas sua mãe jura que não é verdade).
Já ouvi falar (será?) de gente que ouviu a voz de Deus, e a partir disso tirou suas próprias conclusões sobre determinados textos e mais uma seita surge no mundo.
Sei de pessoas riem e vão às lágrimas com as piadas do Fausto Silva durante o seu famigerado programa, quando eu questiono porque está rindo "...é engraçado, pô!", aí eu peço prá que ela analise a frase:"...caiu como um salame..." onde e em que contexto cair como um salame (aliás, eu não sei como um salame cai), chega a ser engraçado.
E quando falamos alguma coisa isso pode mudar muito o sentido, ou até mesmo o objetivo do dito, tipo: "...abre essa p***a que eu quero entrar..." bem que poderia "por favor, poderia abrir a porta?...
Vemos mesmo Deus numa loucura de um pseudo-culto, onde um monte de gente grita, cai pelo chão, fala embolado, imita galinha, papagaio, leão, essas coisas assim, porque é isso que queremos ver...
Então me pergunto, é mesmo o olho o responsável?
É mesmo o ouvido que faz a diferença?
É mesmo a língua que cria a discussão?


Alguns exemplos do que eu quero ver:
Quem ver o bumbum da menina ao fundo nem imagina que é o ombro e a axila da fotógrafa...


Um exemplo do que eu quero ouvir:

Alguém pode me dizer onde está a graça disso?

Ou duas formas de falar a mesma coisa:

"O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1759) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1759) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar"

Que poderia muito bem ser simplesmente:
Rapadura é doce, mas não é mole, não!


2 comentários:

  1. Nem bati na porta....fui entrando sem ser vista, de mansinho....li, reli....fui aqui e acolá...amei, gamei, me emocionei....fiquei!
    vc é bom nisso...rs
    Bjs meus !

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  2. Muito grato pela sua visita e comentário, também ficarei em A química das emoções!
    Obrigado e volte sempre.

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